Thursday 3 January 2008

NAMACURRA E MACUSE PODERAO DESLIGAR-SE!

As obras de construção de pontes não terminam e os empreiteiros dizem que houve demora na disponibilização de fundos por parte da ANE Zambézia

(DZ) – A via que liga a sede do distrito de Namacurra e o posto administrativo de Macuse na Zambézia, poderá ficar interrompida a qualquer hora, se as chuvas
continuarem a cair nos próximos dias nesta província. Tudo deve-se a não conclusão da reabilitação da estrada que liga aquela sede do distrito e posto de Macuse,
considerado celeiro do distrito. O empreiteiro encarregue nas obras, atira a toalha ao chão e diz que não pode fazer nada porque a Administração Nacional de Estradas
(ANE), não disponibilizou o dinheiro a tempo para que as obras fossem concluídas no período estipulado, razão pela qual, até alguns trabalhadores da empresa VER
Construções, abraçam com a falta de salários. As fontes dizem que não sabem quando é que as obras naquele troço terminam. Mas reconhecem que nos próximos dias espera-se uma situação gritante se continuar a chover nesta região do país. Por outro lado, afirmam que a grande dificuldade que encarram para não conclusão daquelas obras é a
falta de material, tal como cimento e pedra, material vital para o acabamento das pontecas e aquidutos.
Enquanto o empreiteiro lança a culpa para a ANE como sendo o principal responsável pela demora nas obras devido a não disponibilização de fundos, os transportadores semicolectivos, não olham em mais ninguém se não o governo por esta morosidade toda. Os semi-colectivos afirmam que não é fácil ir a Macuse na época chovosa, porque a estrada não oferece segurança, devido ao estado em que se encontra. Também
sustentam as suas afirmações alegando que os desvios feitos pela empresa construtora só dão riscos de vida aos passageiros. As pontecas dos desvios são um autêntico perigo até para os ciclistas. Alguns destes desvios que o «DZ» teve a ocasião de
ver in-loco, com certeza constituem um perigo aos utentes da via. Na época chuvosa de facto haverá crise para se chegar a Namacurra ou Macuse.
Entretanto no meio destas lamentações todas, o administrador daquele distrito, Pedro Sapange, já disse que fez tudo diante das Obras Públicas, mas até hoje a situação
permanece assim. Sapange, tal como outros tantos que usam aquele troço,
choram mas ninguém lhes dá ouvidos.
Soubemos do administrador distrital que na recente Sessão Ordinária do governo provincial, portanto a última do já findo 2007, esta questão foi apresentada diante da directora das Obras Públicas e Habitação, Francisca Muluana, que simplemente, pautou por não dizer Para cumprir o dever patriótico.

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